Afirmação em defesa da democracia
Aliança Evangélica Brasileira se junta a tantas outras organizações na afirmação da defesa da democracia.
Como cristãos evangélicos, nos lembramos com gratidão a Deus que várias nações, hoje prósperas e livres, tiveram a contribuição direta do protestantismo na construção de suas leis e do respeito à cidadania. É a partir desse legado histórico, ciente de sua responsabilidade para com a nação brasileira. e manifestando sua fidelidade a Deus que a Aliança reafirma a sua posição em favor de uma nação livre, que busque atender aos cidadãos como pessoas criadas à imagem de Deus, a quem ele confere dignidade.
Acreditamos
- na participação das pessoas e instituições, incluindo a igreja, para a construção da democracia;
- na independência e na harmonia dos três poderes da República;
- no valor da Constituição, pela qual se pautam as relações de convivência dos poderes da República;
- no valor da serenidade e da paz para a defesa das liberdades e para o exercício da cidadania nos espaços públicos.
Estamos Comprometidos
- com a valorização do regime democrático e das conquistas do povo brasileiro expressas na Constituição;
- com a defesa da autonomia das instituições de estado
- com a rejeição de atitudes que resultem em prejuízo para a democracia.
Conclamamos
- a igreja, à unidade na oração por nosso país e por seus representantes nas diversas esferas públicas;
- os cidadãos brasileiros, à persistência na defesa da Constituição como principal estratégia de sobrevivência da democracia;
- as autoridades do país, à manutenção do espírito republicano, ao respeito à democracia e ao maior empenho na superação dos problemas do país.
Em seu discurso na promulgação da Constituição em 5 de outubro de 1988, o deputado Ulysses Guimarães afirmou:
“A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa, ao admitir reformas. Quanto a dela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca. […]. A persistência da Constituição é a sobrevivência da democracia”.
A Constituição Federal de 1988 proporcionou conquistas fundamentais ao povo brasileiro, como o retorno ao regime democrático e o fortalecimento das instituições; Este processo trouxe enormes avanços ao país com a concretização de direitos e garantias fundamentais, maior transparência e probidade da administração pública. Os avanços, por exemplo, nos últimos anos no combate à corrupção jamais aconteceriam se não vivêssemos numa sociedade com instituições autônomas.
Brasília, 05 de Março de 2020.
Aliança Evangélica Brasileira
autor: Aliança Evangélica Brasileira
Aliança Evangélica confessa sua fé em sintonia com o legado evangélico alicerçado nos marcos da Reforma Protestante: a suficiência das Escrituras, a mediação de Jesus Cristo e a justificação pela graça mediante a fé. Afirmamos a fé bíblica com a comunidade evangélica histórica e global, a partir do Credo Apostólico.
Como o poder de Deus abandonou as igrejas (foi -se a glória de Deus), o que se vê atualmente são as ditas lideranças evangélicas correndo atrás do poder mundano, em vão querendo suprir o poder dos céus. Todos correndo atrás de Deus próprios interesses, a exemplo de supostos líderes e seus filhos sendo eleitos facilmente, sem nenhum esforço, às custas da lavagem cerebral sobre crentes incautos, quem leem a bíblia de cabeça para baixo, dando crédito à sucia intitulada de liderança, que conduzem as pessoas ao abismo, pois não passam de hipócritas, dos quais Jesus já havia dado o alerta. Todos se dando bem e o povo da igreja na lama e na cegueira. Estou com o raciocínio sensato da aliança. Avante! Que Deus nos ajude. Chega de loucura.
A Corte Suprema de um país anular um julgamento tramitado e julgado nas devidas instâncias e a Corte Eleitoral a despeito de outras leis, como a da “ficha limpa”, conceder candidatura a condenado; são exemplos normais de atuação institucional em um “estado democrático de direito”?
O Legislativo de um país, cujo aparente maioria legisla por interesses da própria classe política, onde alguns deputados sequer são os escolhidos pelo voto dos eleitores e um senado que, constitucionalmente responsável pela regulamentação do judiciário, pouco fez sobre o que está dito acima, é sinal de pleno e desimpedido funcionamento das instituições?
O curioso, para mim (e por isso as perguntas) é ler textos como estes, aparentemente, não considerarem que somente o representante do Executivo, durante 4 anos do mandato recém encerrado lidou com estas questões institucionais dentro da devida ordem constitucional, com notáveis passos ao progresso da nação (vide, só para ilustrar, lucro da outrora vilipendiada Petrobras; conclusão de obras como a da transposição do Rio São Francisco, depois da sucessão de 3 mandatos e meio do partido que deu início).
É exatamente pela democracia que a igreja luta Há duas igrejas neste momento.Uma que vai as ruas e defende a democracia que está sendo rasgada na cara dos brasileiros pelos STF.E a igreja que defende ideologias e suas barbáries comunistas e que é a favor do rasgar da constituição.A democracia é o povo.Pessoas sendo presas há todo instante por pensar diferente.A barbárie está estabelecida pelos defensores ideológicos.As igrejas que continuam neste caminho terá um fim trágico ou melhor está num caminho trágico.
Amados,
Muito bom o manifesto.
Parabéns!!