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“Respostas da igreja à crise na Ucrânia e Rússia” é tema da live Diálogos de Esperança desta terça-feira

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Era ainda 4 horas da manha, quando  Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, já escrevia em sua rede social (Twitter), que a Rússia tinha lançado “uma invasão em larga escala” ao território ucraniano e que “cidades pacíficas” do país estavam “sob ataque”. Após esses primeiros registros, a escalada foi ininterrupta, com pelo menos 203 ataques russos denunciados pelas forças ucranianas em menos de 12 horas. Em uma Europa há mais de 50 anos pacificada, a realidade da guerra volta a assombrar.

Para os que não viveram os horrores da segunda guerra, os relatos de quem viveu ilustram o cenário de destruição e as marcas profundas deixadas por uma guerra. Em vários de seus livros, CS Lewis, que viveu os horrores da guerra dentro e fora dos campos de batalha, registra o sentimento de quem atravessa esse “vale de sombra e de morte”. “As minhas memórias da última guerra assombraram os meus sonhos durante anos. O serviço militar, para ser claro, inclui a ameaça de todo o mal temporal; dor e morte, que é o que tememos da doença; isolamento daqueles que amamos, que é o que tememos do exílio; labuta sob senhores arbitrários – que é o que tememos da escravidão: fome, sede e exposição, que é o que tememos da pobreza. Não sou um pacifista. Se tem de ser, tem de ser. Mas a carne é fraca e egoísta, e penso que a morte seria muito melhor do que viver outra guerra” (C.S. Lewis, Letters 320).

Enquanto a guerra na Ucrânia avança para sua quarta semana, ameaçando os países do Ocidente, caso decidam pela interferência no conflito, as consequências vão se multiplicando vertiginosamente. Números da agência da ONU para refugiados, apontam que na terceira semana de guerra, já são 3 milhões de pessoas que fugiram da Ucrânia, mais de 2 milhões estão deslocadas no interior do país e estima-se que cerca de 7 milhões de pessoas ainda podem sair do país se a guerra continuar pelos próximos meses. Diante desse quadro, como as igrejas têm respondido a essa imensa crise humanitária? Quais os projetos e a direção que as igrejas dentro e fora da Ucrânia tem tentado implementar? Como ajudar a igreja sofredora?

Na semana em que a invasão à Ucrânia completa 1 mês, a série de lives Diálogos de Esperança desta terça-feira, 22 de Março, recebe o diretor executivo das Missões Mundiais (JMM), pastor João Marcos para falar sobre as iniciativas da igreja na recepção e acolhimento das vítimas da guerra, dentro e fora do território da Ucrânia. Juntamente com João Marcos, a live também contará com o testemunho de Polliana Ozga, brasileira residente no país que mais recebe refugiados da Ucrânia, a Polônia. Polliana é casada com um nativo, é membro de uma igreja atuante no acolhimento a famílias refugiadas e reside no país há 12 anos.

A série de lives Diálogos de Esperança é uma realização de quatro organizações cristãs: Aliança Evangélica Brasileira, Editora Ultimato, Tearfund e Visão Mundial. Apresentada pelo pastor luterano Valdir Steuernagel, a live vai ao ar às 20h (horário de Brasília) pelos canais da Editora Ultimato no YouTube e no Facebook.

 

Serviço:

Diálogos de Esperança

Tema: “Respostas da igreja à crise na Ucrânia e Rússia”

Realizadores: Aliança Evangélica Brasileira, Tearfund, Ultimato e Visão Mundial

Mediador: Valdir Steuernagel

Data: 22 de Março de 2022

Hora: 20h (horário de Brasília)

Local: Canal da Editora Ultimato no Youtube e Facebook.

 

Sobre os convidados:

Polliana da Silva Lara Ozga é brasileira , naturalizada na Polônia, nascida em lar evangélico( filha de pastores). Esposa  de Marcin Ozga, mãe de Michalina da Silva Lara Ozga. Formada em Cosmetologia, Visagismo e Maquiagem, Filologia (Inglês, Francês ) e Teologia. Tradutora, palestrante e escritora. Membro da Igreja Dobra Nowina , Żielonoświątkowy (atuante no ministério de ensino) da cidade de Białystok (Polônia), onde reside há 12 anos.

Pr. João Marcos foi ordenado ao ministério pastoral em 1988, é bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo e mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo. Pastoreou a Igreja Batista no bairro de Perdizes, São Paulo/SP, por 13 anos e atualmente é diretor executivo de Missões Mundiais da CBB.

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