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Congresso Brasileiro de Missões 2022: “Verdades que não podemos ignorar”

CBM (4)
Por Equipe de Comunicação do Congresso Brasileiro de Missões
De 7 a 11 de novembro de 2022, aconteceu o CBM 2022 – Congresso Brasileiro de Missões, em Águas de Lindóia, SP. Com o tema “Verdades que não podemos ignorar”, o evento reuniu mais de 1.500 pessoas. Nesta nova edição do congresso, oitenta pessoas serviram como voluntários, foram lançados mais de quarenta livros com temática missionária e setenta organizações marcaram presença no evento.
Oficinas, minicursos e painéis foram oferecidos durante os cinco dias do CBM.
“Depois de cinco anos sem o CBM e dois anos de pandemia da Covid-19, as pessoas que estiveram isoladas queriam estar juntas, ter contato físico, dar um abraço. Desta forma, o CBM foi uma grande oportunidade de nos revermos e de as organizações presentes compartilharem o seu ministério. Foi uma alegria para a liderança da AMTB (Associação de Missões Transculturais Brasileiras) alugar todos os estandes disponíveis e ter cotas de patrocínio preenchidas com organizações comprometidas com a Grande Comissão’’, declarou Rodrigo Gomes, diretor executivo da AMTB.
“Muitas conversas, conexões e parcerias foram feitas. Historicamente, o CBM é uma incubadora de novas ações na missão de Deus. Nele surgiram o movimento Vocare, alianças que trabalham com os sete segmentos menos evangelizados e muitos outros frutos. Temos certeza que o CBM 2022 não foi diferente. Ainda veremos muitos frutos para a glória de Deus”, afirma Rodrigo.
Os preletores nacionais (Barbara Burns, Cácio Silva, Paulo Feniman, e Ronaldo Lidório) e os internacionais (Dick Brogden, Jeannie Marie e Renault Van Der Riet,) falaram sobre a permanência em Cristo para ver os frutos, a dependência do Espírito Santo para a obra missionária e a unidade do corpo de Cristo como testemunho para as nações. E também lembraram a importância de um relacionamento íntimo, pessoal com o Senhor e o entendimento de que quem faz a obra é Deus e Ele se alegra em nos ver participando e cooperando com Ele.
Na abertura do congresso, Paulo Feniman, presidente da AMTB, reforçou a necessidade de uma missão cristocêntrica, ainda que o movimento missionário brasileiro esteja crescendo e avançando.
Renault Van Der Riet, pastor da Mosaic Church na Flórida, Estados Unidos, disse que devemos permanecer em Cristo se desejamos ver os frutos do nosso trabalho. “Se não estiver ligado em Jesus, o fruto não valerá de nada”, afirmou o preletor.
Dick Brogden, diretor da AGWM (Assemblies of God World Missions) para o mundo árabe, disse que, quem permanece em Jesus, recebe força para cumprir seus propósitos. Para isso, precisamos passar tempo com Ele.
Jeannie Marie, estrategista na Frontiers, disse que devemos deixar o nosso ego, títulos e denominações aos pés da cruz.
Barbara Burns, missionária da Juvep, afirmou que “Deus permite lutas e sofrimentos para que possamos dar mais frutos e, se fôssemos sábios, deveríamos agradecer por essas oportunidades em nossas vidas”.

Cácio Silva, missionário da APMT (Agência Presbiteriana de Missões Transculturais) e WEC (Worldwide Evangelization for Christ), falou que quando não caminhamos em unidade, vivemos uma anomalia.

Ronaldo Lidório, missionário da APMT (Agência Presbiteriana de Missões Transculturais) e WEC (Worldwide Evangelization for Christ), questionou se estamos fazendo discípulos de Cristo ou nossos. Também ressaltou a importância da unidade do corpo de Cristo afirmando que “unidade e maturidade espiritual são crivos se somos, de fato, discípulos do Senhor Jesus”. Na última palestra, Ronaldo lembrou aos ouvintes: “andar na vontade de Deus não isenta o cristão nem o missionário do sofrimento e do sacrifício, mas assegura a presença do Senhor Jesus em nossas vidas”.

Ênfase na oração e em missões pioneiras foram outras marcas que o Congresso Brasileiro de Missões trouxe. Durante a semana do evento, houve a campanha 10:02: todos os dias, às 10h02, os congressistas pararam o que estavam fazendo e oraram para Deus enviar mais trabalhadores para a sua seara. A ideia, baseada em Lucas 10.2, é incentivar cada pessoa presente no evento a levar para a sua casa, sua igreja e sua família o hábito de orar pelos povos sem acesso ao Evangelho. Todos os dias, nas plenárias, oficinas, painéis e minicursos, os congressistas foram desafiados a priorizar os mais de três mil povos sem acesso ao Evangelho de Cristo. Não só através da intercessão, mas assumindo compromissos práticos em direção a esses povos. Para quem quisesse se engajar, o mural do Connect foi um importante recurso. Ali havia divulgação de oportunidades de voluntariado, viagens de curto prazo, cursos e treinamentos. Distantes a apenas um click do celular.

Durante as plenárias, Carlinhos Veiga e Alvinho Vocal conduziram o momento de louvor. A Ceia do Senhor, que encerrou o evento, foi outro momento marcante. Após a distribuição do pão e do vinho, Paulo Feniman, perguntou se todos foram servidos e algumas pessoas representando povos ainda não alcançados pelo Evangelho levantaram suas vozes dizendo que ainda não tinham sido servidos.  “De fato, foi um momento bem emocionante ver a igreja brasileira bem representada agradecendo a Deus por poder partir o pão, beber o cálice, mas também muita emoção ao ficar escancarada a realidade de povos que ainda não podem adorar ao Cordeiro”, recorda Rodrigo Gomes.
Deus tem usado o CBM como uma ferramenta para mobilizar a sua igreja. “O CBM é um lugar de renovo, treinamento, capacitação e atualização sobre os desafios do movimento missionário mundial. E também um ambiente propício ao diálogo, conexões e parcerias, lembra Rodrigo.
Efésios 3.20 – “Deus é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós” – se aplica muito bem ao que vivemos nos dias 7 a 11 de novembro. Foram alguns anos de preparação, meses intensos de trabalho, mas o tempo todo, a gente tinha convicção de que nada do que estávamos fazendo teria o efeito esperado se Deus não agisse. A estrutura e a decoração eram apenas uma maquiagem, a parte principal e protagonista foi e é o Senhor. Tínhamos a consciência de que éramos apenas coadjuvantes e estávamos preparando o banquete para que o Espírito Santo fizesse uso e proveito, declarou Rodrigo.

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